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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Precisando de livros e está sem grana? Corre aqui!


Olá pessoal! Hoje venho aqui falar sobre um assunto que é bastante incomodo quando ingressamos na vida acadêmica... Dinheiro!
Todo estudante anda meio apertado, não é mesmo? Ou pelo menos isso acontece comigo! E quando os professores começam a dizer os livros que temos que ler... Nossa, ficamos assustados e pensando: onde que eu vou comprar tudo isso?? Vai custar uma fortuna!
Acalmem-se! Quando o dinheiro estiver curto e a urgência for maior... Dou uma dica bastante simples para vocês: entrem no site ESTANTE VIRTUAL!
É isso mesmo! Este site é uma organização com vários sebos confiáveis do Brasil, tem milhares e milhares de livros, e o mais importante, o preço é muito bom!
Não pensem que vão comprar livros ruins e estragados não! Eu mesma comprei uma coletânea de livros que veio NO PLÁSTICO DE NOVO! E por quase metade do preço que seria em uma livraria comum, é só procurar e mesmo os livros que não são novinhos que estão a venda, estão em bom estado. Eu já comprei cerca de 20 livros no site e tenho uma estimativa de ter economizado cerca de 150 reais, digam: 150 reais não faz toda a diferença no fim do mês? Pelo menos para mim faz!
Então, eu acho importante ter todos os livros que são indicados pelos professores, pois isso forma a nossa bagagem, nosso apoio para quando formos realmente botar os nossos conhecimentos em prática, logo, a Estante Virtual tem sido minha melhor amiga! 
Recomendo e uso! E por este motivo não custa nada dar uma pesquisadinha né? Tipo eu estou vendo o livro 50 tons de cinza aqui (ok eu não vou comprar porque eu já ganhei de presente, mas é para uma amiga rsrs) o novo na livraria na minha cidade está 40 reais e sabe por quanto achei no site, novo nunca antes manuseado? 23 reais! Isso é muito barato não acham? É só um exemplo!
E boa leitura!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Fichamento... O que é isso?



O que é um fichamento?

Está ai uma dúvida que todos nós temos e nem todas as pessoas são capazes de nos esclarecer, começamos a ficar super confusos quando falam em fichamento e vai batendo um desespero de um tamanho que... Gente, eu não agüento a pressão!
Mas é para isso que eu existo! (risos)
Vamos começar então explicando as maneiras pelas quais é  possível fazer um fichamento, e claro, o que é um fichamento!

Fichamento é uma excelente maneira de ser guardar aquilo o que você leu, possibilitando que você ganhe tempo, pois se você fizer um bom fichamento, dificilmente precisará recorrer ao original a todo instante , a não ser é claro que precise rever alguns conceitos. Mais um motivo para se fazer um fichamento é que você também ganha maior entendimento do texto, pois precisa capturar o essencial!

Mas o que é fichamento? Ainda não entendi...

  • Vejamos antes o ele que não é :
  1. Não é resumo, embora possa conter resumos;
  2. Não é paráfrase, embora possa conter paráfrases do autor.

  • Fichamento é basicamente o arquivo do texto que você lê contendo a referência e o que você entendeu do conteúdo do texto de uma obra, de um texto ou mesmo de um tema.

Outras definições:

FICHAMENTO
  • Também chamada de fichas de documentação teórica (SEVERINO, 2000, p. 37). São de fundamental importância na construção de trabalhos científicos.

“O fichário é constituído primeiramente pelas fichas de documentação temática. Baseia-se nos conceitos fundamentais que estruturam determinada área do saber. Cada estudante pode formar seu fichário de documentação temática relacionado ao curso que está seguindo, a partir da estrutura curricular do mesmo”. (SEVERINO, 2000, p. 38).


Deixando bem claro, o fichamento então não é um “trabalho” acadêmico, na verdade é a construção do nosso conhecimento.
Para fazer o fichamento de uma obra ou texto você deve:
1. Ler o texto inteiro uma vez ininterruptamente
2. Ler o texto novamente, grifando, fazendo anotações e procurando entender o que o autor quer dizer em cada parágrafo (lembrem do Estudo pela Leitura Trabalhada)
3. Fazer o fichamento

Por exemplo, a professora nos deu o livro de Marcos Bagno para ler, tem muita informação e toda vez que eu quiser me lembrar do que falava tal capítulo eu não vou ter, às vezes, tempo de ir lá e abrir o livro folheá-lo para relembrar o que dizia. Por isso, vou consultar o meu fichamento a fim de me lembrar o que tinha lá...
Como assim??? Como é que eu faço um fichamento??? Ainda não entendeu não é?
Então aqui vamos nós.
O fichamento pode ser feito por quatro métodos. São eles:
  1. Bibliográfico (catalogação bibliográfica)
  2. Citação (transcrição)
  3. Resumo (de conteúdo)
  4. Opinião (de comentário ou analítico)

Fichamento bibliográfico: Ao menos para mim ele não é muito útil, mas quando não se tem uma biblioteca dentro de casa, as vezes é preciso fazer um levantamento bibliográfico. Neste tipo de fichamento você vai anotar somente a catalogação do livro e tudo mais, como se estivesse montando um banco de dados. Na faculdade, por hora, não irão usa-lo.

Fichamento por citação: Esse sim é o danado que todo mundo vai usar!
  • É o tipo de fichamento que vai ser composto de citações do próprio autor da obra lida. É a transcrição literal do texto.
  • Após leitura sistemática da obra, o estudante/pesquisador sublinha frases, parágrafos, partes que expressam a idéia principal do autor. Partes estas que podem ser transcritas no seu trabalho de pesquisa (artigo, monografia, ensaio...).
  • Tendo o cuidado de abrir e encerrar a citação com aspas, e indicar a página da qual se fez a transcrição. Quando se fizer supressão de alguma parte da obra, deve se indicar tal supressão com reticências entre colchetes [...].
  • Vejamos alguns exemplos.
  • Citação completa
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 4.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992.

"O homem nasce já inserido em sua cotidianidade. O amadurecimento do homem significa, em qualquer sociedade, que o indivíduo adquire todas as habilidades imprescindíveis para a vida cotidiana da sociedade (camada social) em questão. É adulto capaz de viver por si mesmo a sua cotidianidade" (p. 18).

  • Citação com supressão:

HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 4.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
"O adulto deve dominar, antes de mais nada, a manipulação das coisas [...] Mas embora a manipulação das coisas seja idêntica à assimilação das relações sociais, continua também contendo inevitavelmente, de modo imanente , o domínio espontâneo das leis da natureza" (p. 19).

Fiochamento por Resumo: Bem, neste tipo de fichamento você VAI LER todo o texto até ter uma compreensão exata dos fatos e então você vai resumir os tópicos, ou seja, é um fichamento não muito longo das idéias principais. Não é uma transcrição exata do que o autor disse, mas sim uma exposição do que você entendeu.
  • O autor da ficha vai por a sua compreensão do texto, usando seu próprio estilo. Não se afastando jamais das teses originais. Lembrando que um resumo é uma condensação das idéias do texto, sendo assim uma redução do texto.

Fichamento por Opinião (crítico, analítico):
  • É neste tipo de ficha que o estudante/pesquisador vai além de descrever o conteúdo da obra lida, ele interpreta, incluindo uma crítica pessoal às idéias expressas pelo autor da obra.
  • O fichamento crítico é a base, juntamente com o de resumo para a construção de resenhas.
  • Lakatos e Marconi (2003) afirmam que o fichamento crítico pode apresentar um comentário sobre a forma pela qual o autor desenvolve seu trabalho, no que se refere aos aspectos metodológicos.
ASSIM, FICHAMENTO CRÍTICO:

  • É uma analise crítica do conteúdo, tomando com referencial a própria obra;
  • É uma interpretação de um texto obscuro para torná-lo mais claro;
  • É a comparação da obra com outros trabalhos sobre o mesmo tema;
  • É a explicitação da importância da obra para o estudo em pauta.
  • É a elaboração pessoal sobre a leitura, e deve conter:
  1. Comentários (parecer e crítica)
  2. Ideação (novas perspectivas)  (DIAS, Luiz, 2012)

Ok, agora já definimos o que é um fichamento e por quais maneiras é possível fazê-lo... Mas a dúvida é agora: ONDE fazê-lo?
Bem, normalmente você faz um fichamento naquelas fichinhas de estágio, retangular (meio durinhas), que só tem as linhas. É nesse tipo de ficha que você faz, pois é como se fosse um banco de dados, então você coloca em ordem por tema, ou por nome, ou fica a seu critério, afinal é um meio de ganhar tempo, então escolham um jeito mais fácil de se fazer.
exemplo de fichinha.


Já no computador... A coisa muda, a ficha deve conter as seguintes informações:

 Assunto(tema)
Referência Bibliográfica completa
Texto da ficha
Tipo de fichamento
Biblioteca em que se encontra a obra

Algo parecido com isso. 
 
É claro que varia de acordo com cada professor e em cada situação, mas espero realmente ter ajudado!

 ______________________________________________________________

Referências:
DIAS, Luis. Como fazer fichamentos acadêmicos. 2012
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade e. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
___________. Metodologia do trabalho científico. 6. Ed. Revista e ampliada. São Paulo: Atlas, 2001.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica - a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas 2003.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 11. ed. São Paulo: Cortez, 1984.
RUIZ, J. Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 1996.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O que é Literatura?



Creio que é uma resposta que para nós, a princípio, parece tão fácil quanto água na fonte, porém... Não é! Responder corretamente o que é literatura não é algo fácil, você entra com uma concepção e até o final do curso... Não, você não saberá o que é! E tenho certeza de que irão entender o porquê.
O que é literatura para mim pode não ser para você, é algo muito subjetivo, por exemplo, se você seguir a literatura, acreditando nela, então ela não será mais literatura e sim ganhará uma importância para você de caráter pragmático. Um bom exemplo para entender isso é a Bíblia, para quem acredita no que está escrito lá: ela não é literatura, ela possui caráter pragmático na vida das pessoas. Já para os que não acreditam, ela passa a ser, talvez, literatura, pois dentro da bíblia existem histórias, existem personagens que são definidos, existe todo um contexto histórico e etc.
Vejam abaixo a minha primeira concepção do que era Literatura, este texto foi escrito no primeiro dia de aula de Teoria Literária e o professor(Márcio Matiasse Cantarin) o leu para toda a sala, pois achou-o muito bom... Pensem na minha vergonha! Virei um tomate! Mas, hoje em dia vejo que é isso e MUITO mais!

Literatura através dos séculos.

O homem sempre sentiu necessidade de expressar-se, podemos perceber isto pelos desenhos nas paredes das cavernas feitos pelos homens primitivos e depois que inventou a escrita, um excelente meio de comunicação, jamais parou.
Todos temos sentimentos, sejam estes de frustrações, desespero, ódio, amor... Sentimentos estes que através dos séculos os nossos antepassados foram colocando em ordem, expressando-se por meio das palavras, rimando, organizando e formando nossa identidade histórica e cultural. A literatura é tudo aquilo que podemos ler, admirar e sentir, pois quem nunca chorou ao ler Romeo e Julieta? Quem nunca impressionou-se com o realismo de Machado de Assis? Quem nunca sentiu-se frustrado ao ler O morro dos ventos uivantes?
Se pessoas como estas não sentissem necessidade de expressar-se, não sentissem vontade de dar ao mundo um pouco de si mesmo, talvez hoje não teríamos nada mais do que uma vida sem beleza, sem encanto. Se pessoas como estas não tivessem criado os contos de fadas, em que acreditaríamos quando crianças? Por isto o artista tem uma grande importância, tanto quanto o cientista, o médico, o engenheiro, o contador... O artista busca a beleza em suas obras, busca embriagar o leitor para que este vivencie, sinta e defenda o mesmo ideal que os seus mocinhos, toda a produção literária através dos séculos foi se modificando, mas o objetivo continua o mesmo, tirar-nos das trevas da ignorância e nos tornar pessoas mais críticas, mais sensíveis, mais humanas. Porque, afinal, é isto que nos diferencia dos animais, nós temos a capacidade de criar coisas belíssimas e através da literatura podemos e mudamos o mundo.
Portanto, a literatura está presente no nosso cotidiano, seja através de um romance, uma poesia ou mesmo um filme. Tudo pode ser apreciado, pois não existe obras morais ou imorais e sim obras bem ou mal escritas.

(Autora: Letícia Maria de Godoy)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Normas da ABNT - Já posso me matar, ou não?

Primeira coisa que os professores todos começam a falar na faculdade é a respeito da formatação dos trabalhos que tem que estar TODOS de acordo com as normas da ABNT, mas afinal de contas, o que é isso? Acho que é a dúvida da maioria dos alunos e não é para menos... O negócio, a princípio, assusta! E assusta ainda mais quando os professores começam a falar que elas mudam e se atualizam quase todo ano, então o que você aprendeu ano passado pode não estar em vigor mais este ano! A melhor maneira de não se desesperar diante desta eventualidade é pesquisando no site da ABNT as mudanças! Vocês vão ver que mudam poucas coisas, são sempre detalhes mínimos, mas que podem nos fazer perder horas e horas arrumando, visto que temos de lutar com o word, as vezes, para que ele obedeça nossas ordens! (olha eu fazendo pressão psicológica). 
Por causa disso, resolvi postar para vocês um texto que fiz a respeito das mudanças, pode ser que algumas mudanças aconteçam este ano, mas por hora são essas ai!
ps: Lembrem-se! Todo o texto que retirarem da internet, ou de qualquer lugar como livros, jornais e revistas, merecem suas respectivas bibliografias! Portanto, se precisarem usar alguma citação do meu texto, lembrem-se de colocar referência, plágio não é legal moçada! E por apostar que os professores sempre descobrem!
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Introdução
Sabemos que são necessárias algumas normas para a elaboração de um trabalho acadêmico, pois, uma vez que estas não existissem, tornaria o trabalho do professor muito mais difícil, levando em consideração que a estética de um trabalho é muito importante, ainda mais para alunos em nível superior.
Sendo assim, existem as Normas da ABNT para auxiliar os estudantes na hora de formatar o seu trabalho e deixa-lo de acordo com as exigências acadêmicas. Foi fundada em 1940 e é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico do Brasil. É uma entidade privada, sem fins lucrativos e é reconhecida como o único fórum de normalização brasileiro.
Diante deste prisma, focaremos neste trabalho as normas da ABNT dentro da academia, pois a primeiro momento, é o pesadelo dos estudantes, uma vez que estavam habituados a uma rotina diferente da acadêmica, encontram dificuldades em normalizar os seus trabalhos da forma correta.
Como nada é imutável, as normas da ABNT passam por algumas mudanças para se adequar as necessidades de quem as usa e melhor desenvolver a sua função, e é este o nosso objetivo, explanar quais foram as últimas mudanças que entraram em vigor no ano de 2012.

Mudanças nas normas da ABNT

Como sabemos as normas da ABNT passam por mudanças em suas estruturas para garantir sua eficácia e é por este motivo que temos de ficar de olho no que mudou e em que área mudou.
Quanto as mudanças ocorridas nas normas da ABNT para trabalhos acadêmicos, as últimas alterações foram na norma NBR:14724 versão 2005 para a NBR:14724 versão 2011, que diz respeito a elaboração de tcc, dissertação e  teses. Abaixo faremos um relato das principais mudanças que ocorreram nesta nova atualização que entrou em vigor.
Na estrutura dos trabalhos acadêmicos, nesta nova atualização, já podemos perceber a mudança nos elementos pré-textuais que foram divididos em parte externa e parte interna do trabalho, diferente da versão antiga onde não se existia esta distinção. A capa e a lombada que antes faziam parte das partes pré-textuais, agora fazem parte da “parte externa” do trabalho e a “parte interna” compreende nos elementos pré-textuais, os textuais, e os pós-textuais.
Quanto ao prefácio, além de todas as informações referentes ao Comitê Brasileiro de Documentação e Informação (ABNT/CB – 14), responsável pela elaboração da norma, foi inserido um Scope na língua inglesa, cujo texto em português constituiu o primeiro tópico da norma, seguido pelas referências normativas.
Em termos e definições foram introduzidos os seguintes termos aos que constavam na edição anterior: autor, dados internacionais de catalogação-na-publicação, ficha catalográfica, folha, página, subtítulo, título, volume e suas definições. Também foi criado uma nota sobre o acréscimo da unidade de federação na capa para cidades homônimas.
Quanto a errata, tem de se colocar informações sobre o acréscimo após a impressão em papel avulso ou encadernado, na nova edição eles trazem um exemplo com a referencia do trabalho e as informações da errata em formato de quadro.
A epigrafe deve seguir a norma NBR 10520, as listas de ilustrações, tabelas, de abreviaturas e de símbolos constam exemplos. Referente aos elementos textuais foi retirada a nota sobre os desdobramentos e reduzido o texto. O glossário consta exemplos, assim como os apêndices e anexos que devem conter título centralizado.
Quanto ao formato, apresentam orientações para uso do verso e anverso da folha, recomenda-se o uso de papéis reciclados e também apresenta as medidas da margem que deve ser 3 cm para direita e superior e 2 cm para esquerda e inferior.
O espaçamento era chamado na edição anterior de espacejamento, indicam o espaço entre as referências para um espaço simples em branco, o que não significa que se deve alterar os dois “enter” entre uma e outra, isto permanece. A nota de rodapé deve ter o texto separado por um filete de 5 cm, a partir da margem esquerda, na edição anterior a medida era de 3 cm e o alinhamento a partir da segunda linha da nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, sem espaço entre as notas e com fonte menor do que o corpo do texto.
Quanto aos indicativos da seção apresenta uma observação sobre o título das seções primárias começarem em páginas ímpares (anverso), espaço entre o texto de 1,5 antes e depois e alinhamento quando mais de duas linhas abaixo da primeira letra da primeira palavra do título. Foi retirada a NBR 6024 dos títulos sem indicativo-numérico.
Foi incluso o termo páginas para a paginação, indicação da não numeração das pré-textuais, contagem dos trabalhos impressos somente no anverso da folha, as folhas devem ser contadas sequencialmente a partir da folha de rosto, a numeração deve ser colocada no canto superior direito, quando impressão no anverso e no canto superior esquerdo, quando no verso.
Para as ilustrações deve-se colocar indicação na parte superior palavra designativa, seguida de seu número em arábico, travessão e título. Na parte inferior à fonte, legenda e notas.

Considerações Finais

Ao termino de nossa pesquisa constatamos que houve mudanças significativas nas normas para trabalhos acadêmicos e a fim de manter um padrão, tais mudanças devem ser minuciosamente estudadas para que os novos trabalhos que venham a ser montados já se enquadrem nas normas.
Alguns consideram as normas da ABNT como um “atraso” de vida, mas na verdade ela facilita a vida de todos para que se tenham trabalhos bem montados e com uma estética apreciativa. Usadas da forma correta o aspecto visual do trabalho fica muito mais organizado e assim na hora da leitura tal organização é essencial.
As normas da ABNT estão em constantes reformas para que sempre possam estar auxiliando os universitários e usuários em geral de seus recursos, portanto, deve-se sempre procurar pelas atualizações para que a informação que foi adquirida não se torne obsoleta, isto é, este trabalho apresentou as principais mudanças no ano de 2012, mas como as normas não permanecem imutáveis, nos anos seguintes novas edições podem entrar em vigor.e é dever do pesquisador tomar conhecimento das mesmas.

Referências

DIMUSSIO, Débora Floriano, Alterações da NBR 14724 da ABNT: Informações e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. [s.l] [s.d]. Disponível em:< http://www.slideshare.net/dimussio/alteraes-da-nbr-14727-de-2011> Acesso: 28 agosto 2012

BUSE, Juliana. NBR 14724:2005 versus NBR 14724:2011: principais mudanças. Ceará. [s.d.]. Disponível em <http://pt.scribd.com/doc/51944379/Mudancas-na-NBR14724> acesso em: 03 de setembro de 2012.

Preconceito Linguístico: O que é? Como se faz? - Resenha


Olá meus caros, esta é a minha primeira resenha que fiz durante o curso de Letras, vejam como abordei o tema central do livro (que é o objetivo de uma resenha, explicar, e criticar, sem resumir apenas.), esta resenha não é a final, acreditem ela não está muito boa, mas nem tudo começa muito bom, é algo que tem que ser trabalhado. Resolvi postá-la para mostrar que não é fácil escrever e tudo mais, as vezes chegamos no curso cheios de dúvidas e quando o professor pede a primeira resenha você fica extremamente assustado, mas não se preocupem, com o tempo melhora! Espero que possam aproveitar algo e claro, que sirva de incentivo para ler o livro! (Muito bom, por sinal).
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BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico o que é, como se faz. 52ª ed. São Paulo: Loyola, 2009.



Preconceito linguístico o que é, como se faz sem dúvidas é um dos livros mais importantes do autor Marcos Bagno, que já havia abordado em sua obra “A língua de Eulália” a maneira preconceituosa como a língua é tratada na sociedade, e retoma este tema de forma inteligente neste livro de suma importância para a linguistica brasileira.
Graduado e mestrado em letras pela Universidade Federal de Pernambuco, doutor em língua portuguesa pela Universidade de São Paulo e atualmente professor na Universidade de Brasília. Ele é,também, contista, poeta, tradutor e autor de livros voltados ao público infanto – juvenil, contudo, Bagno ganha importante destaque em seus livros sobre o debate do ensino do português brasileiro, desempenhando um importante papel dentro da sociolingüística.
Capaz de transformar opiniões preconceituosas formadas a respeito da língua portuguesa, o livro é divido em quatro capítulos nos quais de forma simples e objetiva Bagno faz com que o leitor se familiarize com a questão da língua falada no país, refletindo sobre este problema social que existe há muito tempo, mas que é camuflado e aceito com muita naturalidade pela população, muitas vezes, por influência da mídia.
No primeiro capítulo, ele faz um levantamento sobre a existência de oito mitos a respeito da língua portuguesa, dentre estes “Brasileiro não sabe português/ Só em Portugal se fala bem português”, nesta passagem do livro, Bagno usando de todo o seu conhecimento linguistico, faz com que o leitor perceba o quanto tal afirmação é um absurdo, e confirma o nosso complexo de inferioridade de povo colonizado diante de povo colonizador. O autor revela que mesmo nos dias de hoje esta ideia persiste na cabeça de milhares de pessoas, e argumentando de maneira precisa nos faz ver que os portugueses trouxeram o português para o Brasil e este se transformou junto com a sociedade brasileira adaptando-se as suas necessidades de comunicação, tornando-se assim uma língua muito diferente do português de Portugal.
Outro mito exposto neste capítulo do livro é  que “Português é muito difícil”, segundo o autor tal ideia faz com que se abra um abismo entre os falantes e a sua língua mãe, estes acreditam veemente que não sabem o português e que português é muito difícil, este mito é bastante reforçado pelos gramáticos normativos que não aceitam que a língua evolui assim como todas as outras ciências, apontando o que é certo e errado o que faz com que o português perfeito seja praticamente inalcançável.
No segundo capitulo do livro “O círculo vicioso do preconceito linguistico”, o autor busca explicar como os mitos expostos no capítulo um se perpetuam na sociedade formando um círculo preconceituoso intitulado por ele como a santíssima trindade do preconceito lingüístico. Também nos mostra como a atitude de alguns profissionais como professores, jornalistas e gramáticos contribuem para que o preconceito linguistico continue firme e forte, criticando assiduamente a mídia e seus diversos meios de comunicação, onde a língua é colocada como algo perene que só alguns iluminados são capazes de dominar.
No terceiro capítulo “A desconstrução do preconceito linguístico” o autor reconhece que há uma crise no ensino da língua portuguesa nas escolas de todo o Brasil, e assim dá dicas para se desconstruir o preconceito lingüístico, explicando que tal tarefa não é fácil, visto que nossa sociedade tende a discriminar tudo o que é diferente para beneficiar uma pequena minoria, mas que isto não é impossível. Apresentando dez cisões sobre como acabar, ou pelo menos amenizar o preconceito, Bagno apela aos professores, pois estes como importantes formadores de opiniões, podem praticar os simples atos propostos por ele em prol de uma sociedade linguisticamente mais justa.
Já no último capítulo “O preconceito contra a linguística e os linguístas”, Bagno retoma o debate a respeito do ensino da gramática tradicional, criticando-o de maneira inteligente para que suas palavras tenham a influencia de fazer o leitor refletir a este respeito, expondo-nos que tais praticas de ensino são estabelecidas há mais de 2.300 anos e, portanto, devem ser inovadas. Segundo o autor, o novo assusta, subverte as certezas e compromete as estruturas de poder e dominação adotadas por muito tempo. Porém, Bagno acaba saturando sua obra com críticas exacerbadas aos professores Napoleão Mendes de Almeida e Pasquale Cipro Neto, enchendo de citações desnecessárias esta parte do livro, o que torna a leitura um tanto quanto desgastante, pois ele já havia os usado como exemplos no capítulo três, referindo a ambos como importantes propagadores do preconceito lingüístico, visto que são totalmente contra a ciência linguística e os linguístas, um deles até mesmo tendo a audácia de caracterizar aos linguístas como “deslumbrados”;
De um modo geral, podemos perceber que o autor tem a intenção de tornar sua obra um importante instrumento de combate ao preconceito linguístico, propondo uma reflexão detalhada do que é língua portuguesa, para que assim os métodos de ensino possam ser revistos, pois a forma tradicional não serve para mais nada a não ser gerar mais preconceitos.
Pelo tema abordado e como é abordado, o livro é indicado aos graduandos do curso de letras, pois como futuros professores da língua portuguesa, possam reavaliar os seus conceitos sobre a gramática, entendendo que nenhuma variante linguística deve ser caracterizada como melhor e que a norma padrão existe por questões políticas, para que assim possa se estabelecer uma ordem, mas que quem não a domina deve ser respeitado da mesma forma que quem a utiliza em seu cotidiano. Também os estudantes das áreas sociais deveriam lê-lo, visto que o livro aborda temas como preconceito social, as falhas que existem no sistema educacional brasileiro e entre outros fatores que estão intrinsecamente ligados a sociologia. Ademais, o livro de Marcos Bagno deveria ser divulgado através dos diferentes meios de comunicação para que pudesse abranger o maior número possível de leitores e quem sabe assim, derrubar este preconceito que se infiltra de maneira tão natural em nossa sociedade.


(Autora: Letícia Maria de Godoy)